Considerando que a corrida não trabalha todos os músculos do corpo, é importante fazer um trabalho complementar de fortalecimento. Além de prevenir a natural perda de massa muscular que acontece com o passar dos anos, o corredor deve pensar em proteger suas costas e articulações para evitar uma lesão e, eventualmente, corrigir algum problema postural, compensando com um treinamento de força algum déficit num músculo menos trabalhado.
O temor de muitos corredores em fazer musculação é de que seus corpos fiquem grandes e pesados, perdendo agilidade. Isso não é regra, tudo depende do tipo de treinamento, do número de repetições e da carga utilizada.
Há basicamente três tipos de treino de força:
- O treino em circuito, que melhora o sistema cardiovascular, mais interessante para indivíduos menos experientes na corrida, mas que mostra menor benefício para o corredor habituado a longas distâncias.
- O levantamento de peso tradicional, que não mostra efeito sobre o sistema cardiovascular, mas que pode levar a melhora na eficiência energética, ou seja, retardará a fadiga.
- O treinamento de explosão, diretamente ligado a melhoria de desempenho em corridas de 5 km.
Recomenda-se que o treino de força seja realizado em dias em de corrida leve ou em dias diferentes dos de corrida, de modo a evitar a sobrecarga muscular.
Ao estabelecer um programa de treinamento também é preciso atentar para as diferenças de tipo físico e para o gênero do corredor. Mulheres requerem um treino específico para equilibrar sua maior propensão a terem problemas nos joelhos. Os quadris mais largos causam a convergência dos fêmures, o que provoca maior desgaste nas patelas. A musculação ajuda a manter a patela firme e o joelho estável.
Um treino bem planejado e executado pode mantê-lo livre de lesões e ainda melhorar seus resultados!
By Team Calendário